Edital TRF 1: saiba tudo sobre o certame e conheça melhor as carreiras de Analista e Técnico Judiciário

A nossa análise de hoje será do edital TRF 1 (Tribunal Regional Federal da 1ª Região) para os cargos de Analista e Técnico Judiciário. Veremos aqui peculiaridades sobre a carreira e análise do último edital. De início, vamos entender o que é o Tribunal e em quais estados está instalado. Ao final deste artigo, confira o link para ver as notícias atualizadas sobre o certame.
O Tribunal é o maior do país e está instalado em Brasília, embora possua jurisdição em 13 estados mais o Distrito Federal, a saber: Acre, Amazonas, Amapá, Bahia, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Pará, Piauí, Rondônia, Roraima e Tocantins. Veja no mapa abaixo.
edital trf 1 mapa
Como você pode ver, trata-se de um Tribunal imenso, que demanda uma gama de servidores e magistrados para seu funcionamento. Para se ter uma ideia, até fevereiro de 2016 havia 1.149.817 processos tramitando na primeira instância do TRF 1, segundo o site da corte. Em cada um desses estados há diversas cidades onde estão instaladas as varas federais e, naturalmente, onde serão lotados os aprovados no concurso.
O Tribunal conta com a 1ª instância, que são as varas e juizados especiais federais, os quais estão espalhados por todo o país. Diferentemente dos Tribunais de Justiça (estaduais) que possuem comarcas, os Tribunais Federais são divididos em seções e subseções judiciárias sendo as primeiras equivalentes aos estados e as subseções a cada cidade. Nelas atuam os juízes federais.
A 2ª instância do tribunal é sediada em Brasília e é composta pelos “desembargadores federais”. Uma curiosidade: a Constituição Federal não utiliza o termo “desembargador” para os juízes federais de segundo grau, diferente do tratamento dado nos Tribunais de Justiça (estaduais). Para os membros deste último a Carta Magna nomeia, de forma expressa, como desembargadores. No entanto, quando se refere aos Tribunais Regionais Federais, apenas o termo “juiz de TRF”. Ainda assim, constitui prática no meio forense a denominação de desembargador federal para os membros da 2ª instância dos Tribunais Regionais Federais. Geralmente essa denominação está prevista nos regimentos internos.
Os cargos que compõe a estrutura do TRF 1 são regidos pela Lei 11.416/2006, a qual define as atribuições e remuneração. A carreira dos tribunais, a qual pertence o Tribunal em estudo, é a mesma que compõe os Tribunais Superiores (STF, STJ, TST, TSE, STM) bem como outros tribunais especializados (TRF, TRE, TRT, TJDFT), além do CNJ.
A lei traz, genericamente, as seguintes competências para os cargos de Analista e Técnico:
Analista Judiciárioatividades de planejamento; organização; coordenação; supervisão técnica; assessoramento; estudo; pesquisa; elaboração de laudos, pareceres ou informações e execução de tarefas de elevado grau de complexidade.
Técnico Judiciárioexecução de tarefas de suporte técnico e administrativo.
Dentro das duas carreiras há especializações, as quais diferenciam os cargos de acordo com a formação exigida bem como as atividades que cada cargo irá desempenhar no órgão.
"Professor, quanto ganham os servidores que compõem as carreiras dos Tribunais?"
A remuneração inicial para o cargo de Analista TRF 1 pode ultrapassar R$ 10.000,00. Por exemplo, o analista recebe inicialmente R$ 4.772,68 de vencimento básico mais R$ 4.963,59 de GAJ (Gratificação Judiciária). Já a remuneração inicial para o cargo de Técnico TRF 1 pode ultrapassar R$ 6.000,00. Por exemplo, o técnico recebe inicialmente R$ 2.908,90 de vencimento básico mais R$ 3.025,25 de GAJ (Gratificação Judiciária). Veja isso na tabela abaixo.

Além da remuneração que consta na tabela, o servidor recebe auxílio-alimentação, no valor de aproximadamente R$ 799,00, e que normalmente é reajustado todos os anos.

Entre as gratificações, merece destaque o Adicional de Qualificação Temporária, que paga 1% a mais a cada 120 horas de cursos que o servidor tenha participado, limitando a
3% no total, bem como o Adicional de Qualificação Permanente, pago para conclusão de pós-graduação, variando de 7,5% para Especialização até 12,5% para Doutorado. O valor é calculado sobre o vencimento básico.

Como vimos, o TRF 1 tem uma imensidão de postos de trabalho espalhados por 14 unidades da federação. Nas seleções anteriores, no ato da inscrição o candidato já deveria indicar para qual localidade desejava concorrer.
No último edital TRF 1 (veja a íntegra no final do artigo), é possível visualizar os locais para onde os candidatos poderiam disputar uma vaga.
Quanto ao número de vagas, não sabemos ao certo quantas existem, tampouco quantas serão oferecidas, mas essa informação não é tão importante, e vou explicar por que. Os Tribunais em geral não costumam lançar editais com grande número de vagas. Algumas vezes apenas selecionam para formação de cadastro reserva, mas isso não quer dizer que não haja muitas vagas.
Uma das razões para isso é que os Tribunais possuem uma certa rotatividade nos seus cargos, o que possibilita o surgimento de muitas vagas no decorrer do período de validade do concurso. Isso ocorre por uma série de fatores, mas o que mais se destaca é que, com uma carga horária média de 7h diárias, os servidores possuem mais tempo para continuar seus estudos e, ao longo do tempo, são aprovados em outros certames.
Esse é um dos motivos que tornam os Tribunais muito atrativos: qualidade de vida, tempo para estudo e lazer, contando com uma remuneração muito atraente.
"Professor, agora quero saber sobre o edital TRF 1".
Veremos os detalhes do edital passado, para que você já tenha uma ideia de como foi a prova.
Para essa análise selecionamos os seguintes cargos, como destaques: Analista Judiciário – Área Administrativa (AJAA), Analista Judiciário – Área Judiciária (AJAJ) e Técnico Judiciário – Área Administrativa (TJAA).
A banca examinadora foi a Fundação Carlos Chagas – FCC. As provas foram objetivas e subjetivas para os cargos de analista. Já para o cargo de técnico foi objetiva e de prática de digitação.
Como verá no quadro abaixo, foram 60 questões, no total, sendo 20 de conhecimentos gerais e 40 de conhecimentos específicos. O detalhe importante foi a atribuição de peso 3 para o último grupo de questões.
edital trf 1 matérias
Nesse quadro vamos identificar os detalhes acima descritos e as matérias cobradas para cada cargo.
As provas objetivas e subjetivas foram aplicadas no mesmo dia. No entanto, para ter a redação corrigida o candidato precisava ter atingido determinada classificação, variando de acordo com a localidade para onde o candidato estava concorrendo.
Assim, para os cargos de analista, as redações foram corrigidas até as colocações definidas na tabela abaixo.
edital trf 1 classificação analistas
Para o cargo de TJAA, a convocação para a prova prática de digitação seria feita de acordo com a classificação indicada no quadro.
edital trf 1 classificação técnico
O concurso TRF 1 de 2011 para os cargos de técnico expirou em dezembro de 2015. Já para os cargos de analista, a validade do concurso é até junho de 2016.

No entanto, desde fevereiro deste ano a comissão organizadora do concurso já foi formada, indicando que o edital TRF 1 deve sair ainda este ano.
Fonte. Estrategia

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